Muito interessante a entrevista da Professora Maria Elizabeth. Gostaria de destacar aqui uma frase que a professora fala em relação a proibição do celular em muitas escolas: "A proibição só incentiva o uso escondido e a desatenção na dinâmica da aula. Geralmente os estudantes, inclusive de escolas públicas, têm celular e o levam a todos os lugares." Nós educadores não estamos preparados a utilizar as tecnologias e o caminho mais fácil é proibir. Isso me lembrou de um fato que aconteceu na aula de estatistica quando fazia meu curso de pedagogia. Para realizarmos os cálculos era permitido usar a calculadora. Uma amiga sempre tirava notas baixas nas provas e estava quase desistindo do curso quando ofereci ajuda. Ela conhecia todo o processo das situações problemas, mas não sabia manusear a calculadora. Sabe aquele pontinho que representa a virgula? Para ela era o mesmo que multiplicar. Pronto, errava todo o cálculo. A tal proibição da calculadora fazendo com que decorassemos a tabuada, fez com que minha amiga quase desistisse. Assim que aprendeu como usar, suas notas aumentaram, é claro. Temos que enxergar mais longe. Aproveitar os conhecimentos que nossos alunos trazem e caminharmos juntos. Afinal, não estamos num campo de batalha, estamos num lugar que deveria ser fertil para a aquisição do conhecimento.
Oi Cris
ResponderExcluirMuito interessante a entrevista da Professora Maria Elizabeth. Gostaria de destacar aqui uma frase que a professora fala em relação a proibição do celular em muitas escolas: "A proibição só incentiva o uso escondido e a desatenção na dinâmica da aula. Geralmente os estudantes, inclusive de escolas públicas, têm celular e o levam a todos os lugares."
Nós educadores não estamos preparados a utilizar as tecnologias e o caminho mais fácil é proibir. Isso me lembrou de um fato que aconteceu na aula de estatistica quando fazia meu curso de pedagogia. Para realizarmos os cálculos era permitido usar a calculadora. Uma amiga sempre tirava notas baixas nas provas e estava quase desistindo do curso quando ofereci ajuda. Ela conhecia todo o processo das situações problemas, mas não sabia manusear a calculadora. Sabe aquele pontinho que representa a virgula? Para ela era o mesmo que multiplicar. Pronto, errava todo o cálculo.
A tal proibição da calculadora fazendo com que decorassemos a tabuada, fez com que minha amiga quase desistisse. Assim que aprendeu como usar, suas notas aumentaram, é claro.
Temos que enxergar mais longe. Aproveitar os conhecimentos que nossos alunos trazem e caminharmos juntos. Afinal, não estamos num campo de batalha, estamos num lugar que deveria ser fertil para a aquisição do conhecimento.